Dia 1º de Agosto inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem como objetivo chamar a atenção da população para a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida da criança.
O leite materno contém uma série de nutrientes que contribuem para o desenvolvimento do bebê e fortalecimento do sistema imunológico, um desses componentes é o DHA que, como já falamos anteriormente, é um ácido-graxo pertencente à família ômega-3 e que atua, principalmente, no desenvolvimento cognitivo e visual da criança.
De acordo com a UNICEF, se todos os bebês fossem amamentados de maneira exclusiva até os seis meses de vida, mais de 800 mil vidas seriam salvas por ano no mundo. Entretanto, somente 43% dos bebês fazem parte desse grupo. Além disso, atrasar o início da amamentação pode aumentar até 40% o risco de morte nos primeiros 28 dias de vida. O atraso em 24h aumenta o risco em 80%, sendo assim, essencial que a primeira amamentação ocorra logo após o nascimento.
O Hospital Brigham, nos Estados Unidos, acompanhou 180 bebês prematuros até os 7 anos de idade e descobriu que aqueles que foram mais amamentados nos primeiros 28 dias tiveram um melhor desenvolvimento neurocognitivo. Aos sete anos, os bebês que receberam leite materno por mais tempo durante o período de hospitalização apresentavam maior volume cerebral em uma das áreas mais importantes para o processamento e transmissão de sinais neurais. Além disso, tiveram melhor desempenho em testes de QI, matemática, memória e melhor função motora.
Reconhecemos que em alguns casos a mãe não tem a possibilidade de oferecer amamentação exclusiva por questões biológicas e, por isso, incentivamos a doação de leite humano por parte daquelas que tem uma maior produção de leite, a fim de que possam ajudar outros bebês a terem um melhor desenvolvimento.